sábado, 9 de agosto de 2008

O último post.

E..
Desde o dia 23 de julho de 2007 escrevendo aqui. Comecei a escrever porque tinha um outro blog muuuuito legal que começou a dar erro. Aí eu mudei para o blogspot. Agora, eu fico pensando em todas as coisas tristes de minha vida. Decida a quebrar essas correntes que me sufocam. Decido também tirar o lugar da tristeza. O lugar onde eu desabafava coisas tristes que eu via em forma de cronica, o lugar onde eu retirava todas as dores do meu peito em formas de desabafo. O lugar onde eu finalmente podia escrever tudo aquilo que eu sentia de uma forma bonita. Achar beleza na tristeza. Usar um dom de escrever para trasmitir o que eu verdadeiramente sentia. Talvez mais do que isso, expor meus medos, minhas fraquezas, minhas alegrias. Tem uma hora em que você sente falta de muita coisa do seu passado. Nessa hora você deve escolher entre viver no passado ou enfretar essa falta e matá-la com esperanças futuras. Cansei, sabe. Cansei de desabafar e desabafar e depois ler isso tudo e me ver como simplesmente uma menininha meio triste. Não sou vítima de história nenhuma. Não gosto disso.
E é por isso que eu decido que eu não quero mais posts tristes, nem quero mais olhar pra eles. Sem enrolação: Cansei de você, blog. Quando me vir inspiração pra escrever coisas inovadoras, eu não voltarei aqui. Aqui é passado. Estarei em endereço novo.


"Meninas boas escrevem em seus diários, meninas más nunca tem tempo...eu só quero viver a vida, sem escrever nada!"
[Pra terminar, tinha que ter One tree Hill. Grande Brooke!]


Até o próximo (se houver) blog.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

À procura de uma novidade. Se alguém tiver me conta.
:P

Um testezinho de um blog que eu encontrei hoje (é pra repassar, mas não tô com vontade de fazer isso. Nenhuminha mesmo.)

Tem que responder com o nome das músicas de algum artista/banda.
O artista escolhido é: Raul Seixas

1-Descreva-se: Metamorfose ambulante.
2- O que as pessoas acham de você? Eu acho graça
3 - Como descreveria seu ultimo relacionamento amoroso? Por Que, Pra Que?
4 - Descreva sua atual relação com seu namorado ou seu pretendente: Doce, doce amor.
5 - Onde queria está agora? Ilha da Fantasia
6- O que pensa a respeito do amor? Amor é mágica
7 - Como é a sua vida? Eu não quero dizer nada.
8 - O que pediria se pudesse ter apenas um desejo? Quero mais
9 - Escreva uma frase sabia: Você ainda pode sonhar


Ouvindo: Por quem os sinos dobram _ Raul Seixas! (levanta plaquinha:Toca Raul! \o/)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Era uma vez...




Um filme para ser pensar. Eu me lembro quando eu li a crítica dele. O diretor dizia que estava nervoso demais pra estréia pq seria uma semana depois de uma estréia americana milionária que foi batman, uma estréia com cara de cinema lotado. Gosto de valorizar o cinema nacional. Acho que cada um de nós, brasileiros, devemos saber falar bem das coisas que são passadas aqui. Sei lá, dar uma garimpada na música brasileira, nos filmes, na nossa cultura. Até porque, eu me senti super feliz quando fui atendida por um taxista na argentina que dizia que a música brasileira (referindo-se ao sertanejo, que eu ADORO) é muito boa. E eu concordava. Agora, voltando pro filme. Ele tem cara de clichê, titulo de clichê, jeitinho de clichê, mas é daqueles que grudam os nossos olhos na frente da tela o tempo todo. Não tem como dormir, são tantas coisas que acontecem na nossa frente. Todas as emoções que podemos sentir. Tava ficando com raiva de quando as pessoas diziam sobre um filme, se ele era bom ou ruim...simplesmente diziam: ah..ele tem de tudo! Amor, drama, aventura..blábláblá.
Não sou de confiar nessas pessoas que dizem isso, mas confiem em mim, meus caros.
Esse filme consegue ser de romance e me fazer rir sem ser comédia romântica, consegue ser de romance e me emocionar sem ser drama, consegue ser de romance e me fazer ficar ligadíssima nas cenas de "ação", consegue ser aquele drama que me faz suspirar. Sem contar com a trilha sonora que, minha nossa, é ótima! Acredite, um filme brasileiro que vai entrar pra lista dos melhores de 2008.

Eu adorei. :)

segunda-feira, 28 de julho de 2008



"As pessoas sempre partem....
As vezes a dor se torna uma parte grande da sua vida que você espera por ela sempre porque você não consegue lembrar a parte de sua vida sem ela.
Mas um dia, você sente algo a mais.
Algo que você sente errado so porque não é familiar e esse momento você percebe que você é feliz.
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A felicidade vem em muitas formas.
Na companhia de bons amigos, no que se sente quando realiza o sonho de alguém, ou na promessa de esperança renovada.
Esta tudo bem em deixar-se ser feliz.
Porque você nunca saberá quão rápida essa felicidade irá durar."


Mais um de OTH.
Oh my god.
quem diria que depois de tanto tempo, eu iria entender esse poema.
2008 começando a fazer sentido!

To muito feliz. :)

[Ouvindo: Marisa Monte_ Pra ser sincero]

domingo, 27 de julho de 2008

Disco quebrado

Viajei e aprendi uma lição: Nunca se torne um disco quebrado.
Na verdade, seria "nunca se torne um disco arranhado", mas a parada se torna tão chata que dá vontade de quebrar. Daí, "um disco quebrado!"
A questão é que eu fico parando pra ouvir certas pessoas e percebo a repetição delas. Aliás, como até einstein disse: "Somos aquilo que fizemos repetidamente." Mas gente, dá um tempo, neah.
Tem pessoas que focam no mesmo assunto de uma forma tão chata, ficam só falando daquilo e daquilo e daquilo. Tem pessoas que se prendem no passado e parecem não querer mais sair dele, se tornam um disco arranhado também...só sabem falar de passado e passado e passado.. Tem uns que ficam falando do futuro demais, pecam pela mesma coisa, só que em tempos diferentes. Tem uns que repetem a mesma piadinha um milhão de vezes elevado a "eu-ja-enjoei-disso" e tem uns que, pelo amor de deus, contam a mesma história que chega uma hora em que ou vc diz: "vc já me falou isso" ou vc simplesmente abre um sorriso MEGA amarelo e deixa a pessoa continuar.
Enfim, to encontrando uma grande quantidade de discos arranhados. Dá vontade de juntar todos esses discos e sair quebrando.
Eu tenho sérios problemas de memória. Por isso, o mais chato de toda essa história é que eu também sofro deste problema do disco quebrado. =/

AHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHA

E eu conheço muitas pessoas portadoras deste problema! Gente, vamos contar novidades, ok? ;)

Até a próxima.

domingo, 20 de julho de 2008

Um dia feliz, as vezes é muito raro!

Engraçado!
Eu tava começando a acreditar que os meus dias iriam ser ruins..até chegar o dia 20 de julho. Hoje foi irado!
:)

Até porque, é bom eu esquecer o meu último dia do amigo.
Eu sempre procuro textos na internet antes de postar aqui. Não sei porque, já que eu sempre acabo postando o que estava na minha cabeça antes. Mas esse texto não, esse texto é bom:

Um dia, durante uma conversa entre advogados, me fizeram uma pergunta:

- O que de mais importante você já fez na sua vida?

A resposta me veio a mente na hora, mas não foi a que respondi pois as
circunstâncias não eram apropriadas.
No papel de advogado da indústria do espetáculo, sabia que os assistentes queriam escutar anedotas sobre meu trabalho com as celebridades. Mas aqui vai a verdadeira, que surgiu das profundezas das minhas recordações:

O mais importante que já fiz na minha vida, ocorreu em 08 de outubro de 1990. Comecei o dia jogando golfe com um ex-colega e amigo meu que há muito não o via. Entre uma jogada e outra, conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele me contava que sua esposa e ele acabavam de ter um bebê. Enquanto jogávamos chegou o pai do meu amigo que, consternado, lhe diz que seu bebê parou de respirar e que foi levado para o hospital com urgência.

No mesmo instante, meu amigo subiu no carro de seu pai e se foi. Por um momento fiquei onde estava, sem pensar nem mover-me, mas logo tratei de pensar no que deveria fazer:

- Seguir meu amigo ao hospital ? Minha presença, disse a mim mesmo, não serviria de nada pois a criança certamente está sob cuidados de médicos, enfermeiras, e nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação.

- Oferecer meu apoio moral? Talvez, mas tanto ele quanto sua esposa
vinham de famílias numerosas e sem dúvida estariam rodeados de amigos e familiares que lhes ofereceriam apoio e conforto necessários, acontecesse o que acontecesse. A única coisa que eu faria indo até lá, era atrapalhar.

Decidi que mais tarde iria ver o meu amigo. Quando dei a partida no meu
carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu carro aberto com as
chaves na ignição, estacionado junto as quadras de tênis. Decidi, então,
fechar o carro e ir até o hospital entregar-lhe as chaves.

Como imaginei, a sala de espera estava repleta de familiares que os
consolavam. Entrei sem fazer ruído e fiquei junto a porta pensando o que
deveria fazer. Não demorou muito e surgiu um médico que aproximou-se do casal e em voz baixa, comunica o falecimento do bebê.

Durante os instantes que ficaram abraçados - a mim pareceu uma eternidade- choravam enquanto todos os demais ficaram ao redor daquele
silêncio de dor. O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança. Meus amigos ficaram de pé e caminharam resignadamente até a porta.

Ao ver-me ali, aquela mãe me abraçou e começou a chorar. Também meu amigo se refugiou em meus braços e me disse:

- Muito obrigado por estar aqui !

Durante o resto da manhã fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurar nos braços seu bebê, despedindo-se dele. Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida.

Aquela experiência me deixou três lições:

Primeira: o mais importante que fiz na vida, ocorreu quando não havia
absolutamente nada, nada que eu pudesse fazer. Nada daquilo que aprendi na universidade, nem nos anos em que exercia a minha profissão, nem todo o racional que utilizei para analisar a situação e decidir o que eu deveria fazer, me serviu para naquelas circunstâncias: duas pessoas receberam uma desgraça e nada eu poderia fazer para remediar. A única coisa que poderia fazer era esperar e acompanhá-los. Isto era o principal.

Segunda: estou convencido que o mais importante que já fiz na minha vida esteve a ponto de não ocorrer, devido as coisas que aprendi na universidade, aos conceitos do racional que aplicava na minha vida pessoal assim como faço na profissional. Ao aprender a pensar, quase me esqueci de sentir. Hoje, não tenho dúvida alguma que devia ter subido naquele carro sem vacilar e acompanhar meu amigo ao hospital.

Terceira: aprendi que a vida poder mudar em um instante.

Intelectualmente todos nós sabemos disso, mas acreditamos que os infortúnios acontecem com os outros. Assim fazemos nossos planos e imaginamos nosso futuro como algo tão real como se não houvesse espaços para outras ocorrências. Mas ao acordarmos de manhã, esquecemos que perder o emprego, sofrer uma doença, ou cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas, podem alterar este futuro em um piscar de olhos. Para alguns é necessário viver uma tragédia para recolocar as coisas em perspectiva.

Desde aquele dia busquei um equilíbrio entre o trabalho e a minha vida.

Aprendi que nenhum emprego, por mais gratificante que seja, compensa perder férias, romper um casamento ou passar um dia festivo longe da família.

E aprendi, que o mais importante da vida não é ganhar dinheiro, nem
ascender socialmente, nem receber honras. O mais importante da vida é ter tempo para cultivar uma amizade.


E mais uma vez, é de autoria que eu não sei quem pariu!
Mas esse texto é simplesmente o que eu acho dos meus amigos. Eles são mágicos, sabe. Eles surgiram do NADA e hoje fazem surgir uma alegria DO NADA aqui do meu peito.
Termino o post com uma frase do stone temple pilots:
"Quando eu morrer, pergunte-me se eu posso levar um amigo."

Eu amo todos eles e torço por eles em cada conquista.

Feliz dia do amigo! :)

Até a próxima.

[Ouvindo: Smashing Pumpkins_ tonight, tonight... "Believe in me as i believe in you, tonight!"]

sábado, 12 de julho de 2008

Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.

Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.

Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!

Arnaldo Jabor